Thursday, November 16, 2006

 

PASSÁRGADA LET’S GO! I

Divagando devagar

Em pensar solto e vagamente, penso em escrever um livro, mas como escrever-lo-ei se tenho apenas este na mente? Em segunda opção por escrever só por prazer e também por devoção, tento escrever um poema, mas este não mais se escreve, pois sinto agora que és expressa obrigação, parto logo sem pestanejar pra crônica, mas como bom cronista eu poderia ser? Se recluso em meu mundo vivo tão distraído, distraído assim vivo sem a vida perceber.

É duro escrever quando não se tem nada a escrever. Pelo menos imagino que seja, mas digo com toda à certeza que é dor da morte, ter o que escrever e mesmo assim não o fazer.

Refresco nos olhos dos outros é pimenta!

Á pouco lendo uma revista de grande circulação nacional, me deparei com um rodapé de críticas ao tão famoso jornalista e excelente imitador, como podemos ver no site kibeloco, do agora deputado eleito Clodovil, o ancora do Jornal Nacional, Willian Bonner, o texto dizia que ele era deselegante por abotoar todos os botões de seu paletó, e trazia consigo a forma certa de se abotoar os paletós com dois ou três botões, sempre deixando um aberto.

Logo me pus a pensar.

“Se não é para abotoar, o que é que o botão ta fazendo ali ora!?

Lógico que respeito o ponto de vista da moda, dos estilistas, dos professores de etiqueta e etc, mas onde está o problema?

De forma alguma quero defender o estilo de se vestir dele, nem entendo profundamente do assunto para tal, mas não há outras coisas com as quais nos devemos preocupar?

- Sim. É a resposta de todos, existe a corrupção no governo, a fome mundial, os testes nucleares da Coréia do Norte. Mas não é isso muito bem a minha teoria,

Acredito que não seja a forma como a qual ele se veste, a “certa”, e pouco me interessa se é a errada, por existir regras e normas para tudo na vida, inclusive para vestimenta, mas nessa hora penso que a sociedade cria tantas armadilhas para ela mesma, e olha que estamos falando de um simples botão! Ressuscitando em mim um pouco da rebeldia dos tempos de adolescente socialista, chego a citar exemplos de ciladas maiores que caímos todos os dias, ciladas estas que somos presas e nada fazemos para que um dia sejamos o predador, e mesmo que um dia predador sejamos, estaremos pois a nos digladiar com outras presas (pessoas), para que assim possamos viver “bem”.

Ainda meio confuso esse texto, mas vejamos bem, como os botões do Willian Bonner, a população tem o SUS, mas não pode também usar, por que não funciona, a humanidade tem os direitos universais do homem mais nem todo homem tem os direitos universais respeitados, temos a liberdade, podemos ir e vir, mas ir pra onde e com o que? Se a grande massa não tem dinheiro nem pra pagar as contas? Melhor dizendo, contas? Pagamos sim, a do governo, pagamos à conta da falta de responsabilidade de nossos governantes, e por mérito pagamos pela falta de vergonha na cara na hora de votar. A conta de luz de nossas casas, essa pode ficar pra depois. Eles não vão se importar, não se for um caso de minorias, em meio a tanto dinheiro (que às vezes não cabe no bolso, tendo que guardar em cuecas) do contribuinte alguns míseros milhões de reais não fariam falta.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de janeiro de 1995 a dezembro de 2005, a inflação acumulada medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (o índice oficial de inflação, usado pelo governo federal) ficou em 149,43%. A energia elétrica aumentou quase três vezes mais, acumulando alta de 420,70% no período.

O mais irônico dessa história toda é que os políticos para não usarem o que não tem, no caso o dinheiro público, precisam aprovar leis como a de responsabilidade fiscal e quando usam o pouco que tem, que também não os pertence, fazem á seu próprio benefício.

E continuamos a pagar as nossas contas que são as deles para que possamos viver. Então dessa forma, como o botão, você não precisa usar a menos que não tenha um, pois se um dia um botão tiver, os aconselho que usem, pois nosso sagrado dinheiro que é nosso, e muito nosso! O pessoal de Brasília, já usa...


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