Monday, July 03, 2006

 

O funesto Meia noite

Dia desses bebendo e escrevendo com uma amiga, botei na cabeça que escreveria além de crônicas e outras poesias, um poema maldito, heheheheheh eu sei, eu sei... Não existe mais essa classe, quer dizer, tem gente que se considera maldito, mesmo não vivendo no século XVIII, paciência né...

diretamente da fonte de Baudelaire (Flores do mal)

... Apresento-lhes meu primeiro filho Neo-maldito... hehehehehehehe


O Funesto Meia noite

Sangro, sangro ardente

Busco em várzeas mortas

Uma criança inocente

Vejo entre vultos e corpos frios

Um dilema tedioso

Rolam comendo as carnes de minha face

Um liquido, gelado, feroz e aciduoso

Morro e nasço em juras de maldição

busco áureas limpas para manchar de podridão

Desisto da vivência

Corrompo a inocência

Suplico que caminhes até a mim

Dei-me de beber teu vinagre

Deposite em minhas feridas abertas a salobra perspicaz inconstância de tua alma.


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